Duma maneira mais ou menos cíclica, a Polícia de Segurança Pública, com intenção ou não, estamos para saber, nas suas ténues tentativas de crescimento, cria situações que parecendo que vão solucionar problemas, amplia-os. Obviamente que estamos a falar de concursos. Concursos que vão levar à nomeação a postos superiores (e não a promoções como se diz à boca erradamente cheia, desculpem-nos o preciosismo mas não é a mesma coisa!). Concursos que (não) surpreendentemente estão eivados de reiteradas práticas que levam aos desatino não só pessoal como institucional. Por outro lado, a serenidade que deveria haver junto de quem se candidata, antevendo as esperadas manobras de bastidores, esvai-se. As organizações representativas de classe imbicam para ameaças passadas, presentes e futuras. De fora, quem nos vê não nos compreende e, apesar de tudo, cada um, individualmente, vai fazendo chegar os seus papéizinhos de candidatura na esperança que lhe venha a calhar qualquer coisa, enquanto em grupo mostra o desagrado pela situação, seja ela qual for. Como não há solução à vista para tanta bronca, para concluir, gostaríamos aqui de propor a aquisição um novo artigo de equipamento policial e que eventualmente nos faz mais falta do que qualquer outra: o AZORRAGUE.
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