sábado, 21 de janeiro de 2017

08 - C. C. C. Contundente

1.ª PARTE:
A entrevista que o Subintendente Jorge Resende, presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) deu ao jornal Diário de Notícias e publicada hoje, sábado, 21 de janeiro, merece ser lida por todos os polícias, políticos e porque não, pelo menos, pelos nossos concidadãos que se interessam por questões de segurança. É uma entrevista arrojada, limpa, sem azedume, objectiva e sem encobrimentos nem proteccionismos de classe. Embora a qualidade a que levou a ser entrevistado seja a de o presidente de um sindicato e que deve lutar pelos seus pares (a de oficiais, mormente os que passaram pela Escola Superior de Polícia, agora denominado Instituto de Ciências Policiais e Segurança Interna), o Subintendente Resende apresentou-se como um oficial lúcido, com sentido de missão e com uma visão correcta e concreta da condição de polícia. Difícil fazer melhor. Foi claro, curto, conciso e contundente.
(http://www.dn.pt/portugal/interior/e-admissivel-policias-municipais-com-mais-agentes-do-que-a-divisao-da-amadora-5618957.html)

2.ª PARTE:
Por outro lado, também hoje, 21 de janeiro, o jornal PÚBLICO divulga dados da Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) onde revela que houve mais de 700 queixas contra polícias. Não pondo em causa os números, sempre perguntaremos: dessas queixas quantas tiveram uma conclusão desfavorável, aos polícias, em sede judicial?
Era uma resposta que também gostávamos de ver no estudo, e plasmada em título de jornal, de uma forma clara, curta, concisa e contundente.
(https://www.publico.pt/2017/01/21/sociedade/noticia/em-2016-houve-mais-de-700-queixas-contra-as-policias-1759095)

sábado, 14 de janeiro de 2017

07 - O Azorrague dos Polícias

Duma maneira mais ou menos cíclica, a Polícia de Segurança Pública, com intenção ou não, estamos para saber, nas suas ténues tentativas de crescimento, cria situações que parecendo que vão solucionar problemas, amplia-os. Obviamente que estamos a falar de concursos. Concursos que vão levar à nomeação a postos superiores (e não a promoções como se diz à boca erradamente cheia, desculpem-nos o preciosismo mas não é a mesma coisa!). Concursos que (não) surpreendentemente estão eivados de reiteradas práticas que levam aos desatino não só pessoal como institucional. Por outro lado, a serenidade que deveria haver junto de quem se candidata, antevendo as esperadas manobras de bastidores, esvai-se. As organizações representativas de classe imbicam para ameaças passadas, presentes e futuras. De fora, quem nos vê não nos compreende e, apesar de tudo, cada um, individualmente, vai fazendo chegar os seus papéizinhos de candidatura na esperança que lhe venha a calhar qualquer coisa, enquanto em grupo mostra o desagrado pela situação, seja ela qual for. Como não há solução à vista para tanta bronca, para concluir, gostaríamos aqui de propor a aquisição um novo artigo de equipamento policial e que eventualmente nos faz mais falta do que qualquer outra: o AZORRAGUE.