Quase a finalizar o ano de 2015, os nossos votos para 2016, para além de tudo o que se deseja nesta época, é que as forças de segurança em geral e a PSP em particular, sejam sinónimo de um Triplo A.
ATITUDE
Que os quadros que superintendem tão grande e importante corporação como a PSP, consigam demonstrar junto de todo o leque social, político, e jurídico, que temos uma dinâmica vencedora, positiva e objetiva. Que sabemos o que não queremos e sabemos muito bem o que queremos. Não nos podemos deixar e sujeitar a tudo aquilo que, muitas vezes feito em cima dos joelhos, em nome não se sabe lá de quê, serve de solução a imbróglios de terceiros que, definitivamente, não servem a PSP nem às populações a quem dedicamos o nosso saber servir.
AUTORIDADE
Com Atitude, ganhamos Autoridade. A Autoridade necessária, não a meramente formal. Somos o ponto chave da segurança, mas parece que só se lembram que existimos quando precisam de nós; e não estamos propriamente a falar da população em geral. Nós, Polícias, porque temos um valor intrínseco, qualquer avaliação que nos façam em função de um qualquer objetivo mal delineado e não acolhido por nós, será sempre falaciosa. Por isso temos que nos impor. Caso contrário, continuaremos a ser peões de brega duma tourada cujos cornos do touro ficarão sempre enterrados nas nossas costas.
AUTONOMIA
Definitivamente, não podemos continuar a ter autonomia administrativa, e a parte financeira ficar de tal maneira estrangulada que não se pode decidir nada sem que passe por meia dúzia de mangas de alpaca que de polícia e do seu espírito de corpo pouco saberão. Não faz sentido. Os orçamentos têm que ser pensados dentro das organizações e sujeitos a escrutínios extemos de acordo com as regras da República. Deveremos ser nós a definir a calendarização das admissões de agentes, abertura de concursos, aquisição de material apropriado à função entre outras. A PSP deverá ter autonomia para pensar, para poder pensar, a curto, médio e longo prazo. Estarmos sujeitos a uma vontade ministerial, conjuntural, não anteriormente precavida e ponderada não nos leva a lado nenhum. Por isso é que temos os recursos humanos que temos, as instalações que temos, as viaturas que temos, as fardas que temos, entre outras anomalias.
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